Eu quando estou de férias vou sempre para uma aldeia que se chama Monte do Pardo. Fica no Alentejo. Lá tenho um tanque pequeno, mas eu imagino que é uma piscina muito grande e dou lá grandes mergulhos. De lá é que eu nunca mais saio!
Lá há um quintal muito grande, mas eu imagino que é um campo de futebol para eu jogar à bola.
No Pardo tenho dois cãezinhos, eles são os meus companheiros de aventuras. Nós vamos sempre para a horta do meu avô. Eu transformo a horta numa selva. Lá nós observamos muitos animais selvagens: as galinhas da minha avó são avestruzes, os cães da vizinha são raposas, as minhocas cobras, as lagartixas são crocodilos e os gatos são tigres e leões.
De repente oiço um grito. Penso que é um animal em perigo então vou a correr mas afinal era a minha avó a chamar-me para lanchar.
Vêem, é só imaginar.
Lá há um quintal muito grande, mas eu imagino que é um campo de futebol para eu jogar à bola.
No Pardo tenho dois cãezinhos, eles são os meus companheiros de aventuras. Nós vamos sempre para a horta do meu avô. Eu transformo a horta numa selva. Lá nós observamos muitos animais selvagens: as galinhas da minha avó são avestruzes, os cães da vizinha são raposas, as minhocas cobras, as lagartixas são crocodilos e os gatos são tigres e leões.
De repente oiço um grito. Penso que é um animal em perigo então vou a correr mas afinal era a minha avó a chamar-me para lanchar.
Vêem, é só imaginar.
Francisco
Meu querido filhote também eu já imaginei mundos e lugares secretos no "nosso" Alentejo.
ResponderEliminarAinda hoje o entardecer de Verão, no "nosso" Alentejo, me arrepia a pele e me aviva a belissima memória das grandes "férias grandes". Quando voltava para casa a dormir em pé,agarrada à minha avó depois de um dia de pescaria, banhos e aventuras...
Adorei o teu texto e as nossas semelhanças.
beijo
Olá Francisco,
ResponderEliminarTambém me deixaste a imaginar como seria bom conhecer bem esse Alentejo de que falas.
Que tem paisagens lindíssimas, comida fantástica, vinhos de qualidade insuspeita e gente fabulosa para quem o tempo parece ter outro andamento.
O tempo no Alentejo ainda segue, vagaroso, numa carroça, enquanto que nas grandes cidades, o malandro, já se habituou a altas velocidades e ainda nem sequer temos TGV!
Que bom é dar asas à imaginação, esse dom que nos é dado a todos à nascença, que vocês crianças utilizam como ninguém e que nós, adultos, teimamos em deixar passar por nós e perder-se algures, quando é um dos bens mais preciosos que possuímos.
Eu não tenho essas recordações do Alentejo, mas tenho as minhas de infância e ainda me recordo das brincadeiras, pessoas, lugares e emoções, que fizeste despertar com este belo texto.
Obrigado, Francisco, por me teres feito sorrir, e espero que tal suceda com todos os outros que por aqui passarem.
Beijinhos para ti da Daniela, que um dia dará o devido valor às suas recordações, e da família...
ola francisco fizesteme tabem sonhar sobre a minha terra portanto continua assim que vais bem
ResponderEliminarMeu netinho, gostei muito do teu texto. Revela um grande sentido de observação. Gostei muito de teres falado do nosso Alentejo.
ResponderEliminarApreciei o facto de teres como base coisas tão reais como o tanque, o quintal, as árvores e os animais que cá tenho. Partindo deles conseguiste criar um texto que nos transporta para um lugar imaginário onde nos sentimos crianças outra vez.
Continua a escrever e a imaginar.
Beijinhos do avo Xico Carico.