segunda-feira, 19 de abril de 2010

Se

Esta semana foi a vez de trabalharmos o poema escolhido pelo Hugo Figueira, Se, de Luísa Ducla Soares e os alunos escreveram o seu próprio poema…


Se o amor tivesse mãos

Se as mãos tivessem asas

Se as asas dessem a volta ao mundo

Se o mundo tivesse rodas

Se as rodas tivessem janelas

Se as janelas tivessem vida

Se a vida andasse de carro

Se o gato fosse às cores

Se as cores pintassem a cadeira

Se a cadeira tivesse pernas

Se as pernas brincassem com a boneca

Se a boneca levasse a pena

E se eu voasse com a pena?

Sofia


Se as rodas voassem como penas

Se as penas brincassem com as bonecas

Se as bonecas brincassem com os gatos

Se os gatos viajassem pelo mundo

Se o mundo tivesse mãos

Se as mãos brincassem com as cadeiras

Se as cadeiras conduzissem em carros

Se os carros tivessem vida

Se a vida voasse com asas

Se as asas tivessem cores

Se as cores olhassem pela janela

E se eu pudesse ser uma janela, o que veria?

Daniela


Se os carros pudessem ter vida

Se a vida fosse dos gatos

Se os gatos pudessem ir às janelas

Se as janelas pudessem ver o mundo

Se o mundo tivesse asas

Se as asas tivessem penas

Se as penas pudessem ter mãos

Se as mãos pudessem conduzir carros

Se os carros tivessem bonecas

Se as bonecas pudessem ter rodas

Se as rodas tivessem cadeiras

Se as cadeiras tivessem cores

E se eu fosse uma cor seria o laranja!

Carolina


Se os carros flutuassem no ar

Se o ar fosse o mundo

Se o mundo tivesse mãos

Se as mãos tivessem asas

Se as asas tivessem cores

Se as cores tivessem vida

Se a vida tivesse rodas

Se as rodas fossem bonecas

Se as bonecas tivessem penas

Se as penas fossem janelas

Se as janelas tivessen gatos

Se os gatos fossem cadeiras

E se eu fosse uma cadeira?

Diego

Turma sem juízo

Depois de termos trabalhado o poema de Luísa Ducla Soares Alfabeto sem juízo foi pedido aos alunos que escrevessem uma frase para o seu nome. O resultado foi o seguinte:

A é a Angelina que gosta de gelatina.

B é a Bianca que encontrou uma pomba branca.

C é a Carina que come pão com margarina.

C é a Carolina que tem uma amiga Irina.

C é a Clésia que está à beira de uma falésia.

D é a Daniela que faz comida na panela.

D é a Diana que come muita banana.

D é o Diego que viu um morcego.

D é o Diogo que faz um jogo.

D é o Domingos que gosta de carinhos.

F é o Francisco que está sempre a comer um petisco.

H é a Hadja que tem uma coruja.

H é o Henrique que faz um piquenique.

H é o Hugo F. que come um lindo sugo.

H é o Hugo R. que tem medo do texugo.

I é a Irina que é uma menina.

J é o João que é um grande parvalhão.

N é a Nelma que é uma donzela.

R é o Rodrigo S. que quer ir contigo.

R é o Rodrigo G. que roeu um figo e ficou de castigo.

R é o Rodrigo A. que tem um amigo.

S é a Sofia que o seu jantar já comia.

T é a Telma que tem cor de canela.

T é o Tiago que tem um animal gago.

Nomes

Partindo da actividade anterior os alunos fizeram o mesmo tipo de exercício, mas desta vez com os seus nomes.

B de Bianca

Eu vou para a Balança

Brincar com a minha boneca

Tenho o cabelo bem bonito

Que prendo com uma bandolete.


C de Carolina

Eu sou a Carolina e gosto muito de cantar.

E o meu instrumento favorito é a concertina.

Eu gosto de correr até me cansar e até transpirar.

Gosto de comer carapaus e beber coca-cola.

Depois de comer vou ver as minhas cobras e caracóis.

Fui para a escola e é dia de Carnaval! Tantas coisas para aprender e companheiros para conhecer.

O meu fato de Carnaval tem carapaça. Já sabem qual é? Um caranguejo.

Cantamos coisas de Carnaval.

Fui para casa calada e sossegada.


J de João

O João é

Um jacto.

Podia ser

Um jacaré.

O jacaré

Convidou a

Júlia porque

Ele fazia

Anos. O

João também

Foi convidado.

Os três

Tinham

Um presente.

E o presente

É uma jarra

Com flores.


S de Sofia

Olá eu sou a Sofia

Sou Soneca e tenho sonhos.

Tenho uma amiga sereia

E detesto sapos.

A minha professora é Susana.

Gosta de saias e sapatos.

Tenho medo de serpentes.

Eu adoro o meu sofá.

O meu nome tem Silva

E sempre terá!


T de Telma

Eu sou a Telma

A minha primeira letra é o T

E o T tem muitos nomes

Telma, trabalhar muito mais coisas.


Televisão, telejornal

Mais, mais, que confusão!

Tem de ser…

Que preguiça! Não consigo!


T de três vale mais

Pensa, pensa.

Tens, ah, já sei:

Também.


Tiago, estás bem?

Estou! Não podia

Estar melhor

Com a letra T.

Animais do Cuquedo

Ainda com “O Cuquedo” foi pedido aos alunos que escrevesse pequenos textos sobre os animais desta história usando para isso só palavras com as iniciais de cada uma destes animais. Foram-lhes apresentados dois poemas de Luísa Ducla Soares (L de Lisboa e P de Porto) para que percebessem o que a actividade pretendia. Assim, escreveram:

Z de Zebra

Cuidado com a zebra

Que ela se vai zangar

Ela está no meio de uma zona

A zumbar.

Fez uma volta

Ficou zarolha.

Encontrou o número zero

E foram passear.

Bianca


E de Elefante

O elefante estava encostado na estante à espera da entrevista. O Elefante não engordou e não fez a entrevista.

Hugo Rua


Z de Zebra

A Zebra zurrou

Para a Zélia

Que estava

No Zimbabwe.

João


R de Rinoceronte

O rinoceronte fez uma reportagem para a revista “O Rei”. A reportagem era sobre um rato que tinha ficado rico por remendar roupa roída. O rinoceronte recorda a rir a sua reportagem.

Francisco

Medidas


Continuando com a poesia e trabalhando os poemas escolhidos por cada um dos alunos, foi apresentado o poema “Medidas” de Luísa Ducla Soares, escolhido pelo Diogo. A actividade consistiu em dar resposta às questões apresentadas neste poema.

Que metro mede

Uma grande alegria?


Em que poço cabe

Um profundo desgosto?


Como saber a temperatura

Dum amor ardente?


A que altura

Voa o pensamento?


Mede o metro que nós medimos, porque a alegria está dentro de nós. (Francisco)

75centímetros, porque pode chegar às nuvens. (João)

A alegria não tem fim! (Clésia)

A minha alegria mede 100metros, porque eu estou sempre feliz. (Bianca)

O tamanho da alegria é 9cm, porque é o tamanho do meu sorriso. (Hugo Rua)


No poço do meu avô, porque é o maior poço que eu vi e é muito grande. (Francisco)

Num poço grande e mágico. (João)

O poço é o coração. (Daniela)

Num copo de água triste e cheio de choro. (Diego)

O poço está dentro do nosso coração e é por isso que não tenho desgostos. (Hugo Rua)


Basta pôr a mão. (João)

O nosso coração fica quente! (Diogo)

Quando o coração está muito quente o nosso amor é total. (Daniela)

Quando se vê uma menina fica-se corado. (Hugo Rua)

Quando o coração arde quer dizer que tem sentimentos puros. (Diego)

Com um termómetro. (Tiago)


Se o pensamento for muito alto acho que também me leva. (Francisco)

Voa até ao espaço para ver as estrelas brilhar. (Tiago)

O pensamento voa até às nuvens e ao sol brilhante. (Diego)

Voa até às pessoas que querem viver felizes. (Hugo Figueira)


O Cuquedo

Esta actividade surgiu depois de ter sido aos alunos o livro “O Cuquedo”. Foi-lhes pedido que imaginassem como seria esta personagem e, a pares, fizeram a sua descrição. Partindo desta descrição outro par de alunos teve de fazer o seu retrato. Aqui estão alguns trabalhos que resultaram desta proposta.

O Cuquedo era um bicho estranho. Chegou à selva numa noite de lua cheia. A chegada do Cuquedo causou um grande susto. O Cuquedo era terrivelmente assustador. A cabeça é quadrada e média. Tinha dois olhos que deitava chamas. As orelhas eram em forma de leque. A boca era em forma de torneira. O corpo era cheio de bicos. As patas eram em forma de estrela. A cauda era média e em forma de vassoura. Os adereços eram vinte pulseiras e usava uma tatuagem. Adorava pregar sustos.

O Cuquedo é um bicho estranho. Chegou à selva numa noite de lua cheia. A chegada do Cuquedo causou uma grande alegria. O Cuquedo era terrivelmente assustador. A cabeça é grande e redonda. Tem dois olhos que parecem berlindes. As orelhas são grandes como as do elefante. A boa é grande e fechada. O corpo é gordo. As patas são grandes. A cauda é curta em forma de recta. Não usa adereços. É molengão e bem-disposto.

O Cuquedo é um bicho estranho. Chegou à selva numa tarde cheia de calor. A chegada do Cuquedo causou um grande susto. O Cuquedo era terrivelmente assustador. O corpo é grande e felpudo. As patas são grandes e com garras afiadas. A cauda é muito comprida e em forma de seta. A cabeça é grande e bicuda. Tem dois olhos que parecem berlindes. As orelhas são em bico. A boca é muito pequena e vermelha. Adereços não tem. Adora pregar sustos.

O Cuquedo era um monstro. Chegou à selva num dia muito chuvoso. A chegada do Cuquedo causou uma grande confusão. Era terrivelmente assustador. A cabeça era grande e redonda. Os olhos eram normais. As orelhas são em forma de leque. A boca é muito grande e sempre aberta. O corpo tem escamas. As patas são grandes e com garras afiadas. A cauda é muito comprida e em forma de seta. Usa uma tatuagem na pata e adora pregar sustos.


Qual era o mais forte

Era uma vez o sol e uma nuvem que tinham visto um senhor. A nuvem desafiou o sol dizendo:
- Aposto que o meu vento faz com que o senhor se vá embora.
- Isso é que vamos ver! - disse o sol.
Então a nuvem começou a soprar, mas ele apertou mais o casaco e encolheu-se.
O sol fez com que ele tira-se o casaco e fosse para a sombra de uma árvore.
Tentaram e tentaram mas nenhum conseguiu!

Sofia

Aquela nuvem brilhante

Era uma vez uma menina que se chamava Madalena. Vivia numa aldeia que estava com um grande problema: há muito tempo que não chovia e estavam todos com calor.

Certo dia apareceu uma nuvem brilhante no bosque encantado que ficava ali perto. A Madalena que andava a passear viu-a e falou com ela:

- Olá nuvem! Queres ser minha amiga?

- Sim, claro! – respondeu a nuvem.

- Podes ir chamar as outras nuvens para fazer chover na minha aldeia? Estamos com muita sede…

- Está bem! Queres ir comigo?

Partiram as duas à procura de outras nuvens. Então a Madalena foi saltando de nuvem em nuvem fazendo chover por cima da aldeia. E todos foram felizes!

Angelina